Como lidar com o erro no mundo corporativo?

Quantas vezes ouvimos, ao longo da vida, a famosa frase: “errar é humano”? As falhas realmente fazem parte da curva de aprendizado, mas a premissa muitas vezes pode incentivar a reincidência do mesmo. No mundo corporativo, há duas vertentes: gestores e empresas intolerantes com erro inibem a criatividade, a ousadia e a ação de seus funcionários, que passam a ter medo de sofrer consequências e punições.  Por outro lado, as companhias que são excessivamente tolerantes acabam fomentando uma cultura de baixa qualidade e nível de execução dos processos. A questão é: devemos ser mais ou menos tolerantes com os deslizes?

Pensando nisso, o especialista em mudança de comportamento, criou uma regra para ajudar profissionais a lidar com os erros: PRI (previsibilidade, repetição e impacto). “Se você não admite falha nenhuma, as pessoas paralisam. Se você tolera todas, negligenciam”, explica. Segundo ele, fazer uma avaliação é essencial para tomar decisões mais assertivas, mais pragmáticas e que vão gerar melhores resultados.

Avalie seus erros e converta em resultados com base na regra PRI:

Previsibilidade: o erro cometido era previsível? Para ajudar a avaliar, dê uma nota: se era extremamente previsível, dê uma nota alta, se era pouco previsível, dê uma nota baixa.

Repetição: aquele erro cometido já foi cometido antes? É repetido com alguma frequência? Quanto mais recorrente, mais grave ele é.

Impacto: qual foi o impacto daquele erro? Ele custou caro? Ele gerou problemas graves de reputação, imagem, de valor percebido da companhia, de resultado financeiro ou de impacto no clima das pessoas?

“Se a falha é previsível, repetido e teve alto impacto e você deixar passar, está sendo cúmplice. E, como consequência, você está sendo responsabilizado pelo impacto que foi gerado. Por outro lado, digamos que o erro tenha tido um alto impacto, porém ele não é repetido e era de difícil previsão. Esse é o erro da experiência, cometido por alguém que estava tentando fazer uma coisa nova ou diferente. E esse, sim, precisa ser incorporado por parte da empresa como um grande processo de aprendizado para que se extraiam as lições a serem disseminadas com os colegas, a fim de evitar problemas mais sérios de reputação, imagem e de resultados”, finaliza.

 

Fonte: www.mundorh.com.br

 

 

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