Estudo “Panorama do Treinamento no Brasil 2016” traça essa e outras tendências da área no País
Embora o cenário econômico de 2016 tenha sido desafiador as empresas elevaram os investimentos na qualificação de suas equipes, em busca de maior eficiência nos processos e resultados financeiros positivos para o negócio. De acordo com o estudo “Panorama do Treinamento no Brasil”, a carga horária média de treinamento, subiu de 16,6 horas, em 2015, para 22 horas, em 2016.
“Essa é a 11ª edição da pesquisa e, desde o princípio, nos guiamos pelo objetivo de oferecer dados para que os profissionais da área de treinamento e desenvolvimento possam refletir sobre as ações praticadas e tomar decisões mais efetivas. Estamos em um momento de grande valorização do RH estratégico e, neste cenário, nada mais importante que indicadores”, ressalta o sócio-diretor empresa responsável pela coordenação e análise da pesquisa. O estudo, realizado considerou o cenário de 502 empresas, nacionais e multinacionais, de cinco setores (administração pública direta, comércio, indústria, organização sem fins lucrativos e serviços).
O sócio-diretor alerta que uma das decisões estratégicas mais importantes dos gestores de T&D está relacionada à escolha do meio de transmissão do ensino. No Brasil, a modalidade presencial é a mais utilizada, de acordo com 63% dos entrevistados, seguida de atividades práticas no local de trabalho (17%), do e-learning (15%) e do “blended” (5%), que mescla EAD e atividades em sala de aula. “A baixa adesão ao EAD ainda é atribuída à dificuldade para arcar com investimentos extras relacionados à necessidade de infraestrutura tecnológica e de um profissional para fazer a gestão da escola online”, explica.
Na média nacional, os não líderes são os maiores beneficiados com ações de T&D, representando 60% no universo de treinamento de uma empresa. Quase metade desse ensino (44%) refere-se a conteúdos técnicos. A trilha de aprendizagem das empresas pesquisadas é integrada também por temas comportamentais (27%) e de conteúdo obrigatório (29%), como segurança do trabalho, normas de qualidade e etc. Abaixo, estão selecionados dados de destaque da pesquisa:
“Panorama do Treinamento no Brasil 2016”
(fonte: http://www.integracao.com.br/pagina–pesquisas-ted)
Item avaliado | Conclusão do estudo (média) |
Investimento médio em T&D por colaborador | R$ 624 |
Carga horária média de treinamento por colaborador | 22 horas |
% das ações de treinamento destinadas a líderes | 40% |
% das ações de treinamento em e-Learning/ EAD | 15% |
% do faturamento bruto da companhia investido em T&D | 0,46% |
% do orçamento de T&D investido com terceiros | 47% |
Indicador de resultados de T&D mais utilizado | Melhoria do clima organizacional |
Empresas que trabalham com orçamento anual de T&D | 89% |
Empresas que possuem universidade corporativa | 19% |
Absenteísmo nas ações de T&D | 12% |
Distribuição das ações de treinamento | 60% para não líderes26% para gerência/ supervisão
14% para alta liderança |
Meios utilizados para o treinamento | 63% presencial17% prático, no local de trabalho
15% e-learning ou EAD 5% misto (presencial + e-learning) |
A pesquisa “Panorama do Treinamento no Brasil 2016” está disponível para download gratuito no site (http://www.integracao.com.br/pagina–pesquisas-ted)
Fonte:mundorh.com.br