Na busca de redução de custos, gestores precisam estar atentos para auxiliar suas equipes nas mudanças que a tecnologia oferece
A quarta revolução industrial começa a ganhar espaço no mercado. Com o crescimento das tecnologias, é inevitável a mudança dentro das empresas e principalmente dos profissionais que estão inseridos nelas. As organizações que surgiram recentemente contam com uma mentalidade diferente, onde a liderança e o escopo já estão voltados para o novo e buscam diariamente isso. Gigantes como Google, Apple, Microsoft, e também, as startups que surgem a cada dia, tem a tecnologia inseridos em seu dia-a-dia. O que facilita com que seu corpo de colaboradores se adeque as mudanças com mais rapidez e agilidade, não interferindo no andamento das coisas.
Porém, grande parte das empresas sente dificuldade, não apenas financeira, mas em fazer com que seus colaboradores percebam a mudança e trabalhem de forma diferenciada. Por isso, o papel do líder é fundamental neste momento. “O líder sempre será aquele que direciona, influencia de forma positiva a sua equipe no alcance de resultados sustentáveis para a empresa ou organização. Um posicionamento assertivo para a liderança é criar uma cultura organizacional que deixe de ser centralizada, que valorize o “erro” e que tenha um ambiente propício onde nele flua naturalmente o questionamento positivo e a valorização de ideias”, coloca a professora de gestão de pessoas do Instituto Superior de Administração e Economia.
Uma das dificuldades encontradas dentro das empresas é a questão das equipes multidisciplinares. Os mais jovens, que tem mais facilidade com tecnologia, trabalham junto com pessoas mais velhas, que já precisam de um período maior para se adaptar. Novamente os líderes surgem como ponto principal para organizar este processo. “As equipes multidisciplinares demandam bastante atenção, mas são excelentes exemplos de como trocar informações relevantes, por meio de diversas tecnologias diferentes, e minimizar os riscos da mudança com times complementares e com uma liderança forte. O melhor conhecimento técnico de cada colaborador, somado às maiores habilidades práticas e ainda acrescentando atitudes positivas e corajosas, tanto do líder quando da equipe, pode ser a fórmula ideal do alcance de resultados antes inacreditáveis e hoje, considerados inovadores”, explica.
É inquestionável que a tecnologia e a inovação andam juntas e estão cada vez mais presentes nas empresas. A liderança que não reconhece isso acaba ficando para trás e perde para seus concorrentes que tiveram essa percepção antes. Por isso, é necessário que se crie esta cultura dentro das organizações para que isso seja passado de forma rápida e assertiva, trazendo benefícios para todos. “A inovação hoje precisa ser vista como uma forma transversal de influência em todas as áreas da empresa, seja finanças, pessoas, TI, marketing, tudo ao mesmo tempo, e precisa ser utilizada menos como tecnologia e mais como uma poderosa ferramenta de gestão. Sabemos que uma pequena e rápida alteração em um processo pode resultar em um grande saving (redução de custos) para a empresa, e que um grande e caro big data pode não estar sendo bem utilizado para a prospecção de novos clientes e fechamento de vendas, por exemplo”, finaliza a especialista.
Fonte:mundorh.com.br